O Livro de Abraão/Joseph Smith Papiros/Divulgação Igreja do "Livro dos Mortos"

Índice

Quando a Igreja divulgou que os papiros de Joseph Smith eram na verdade texto funerário Egípcio?

Alguns dos pedaços de papiro, aparentemente incluem hieróglifos convencionais (inscrições sagradas que se assemelham à imagem-desenho) e hierática (uma versão abreviada cursiva dos hieróglifos, textos funerários egípcios que eram comumente enterrados com múmias egípcias. Muitas vezes, os textos funerários continham trechos do "Livro dos Mortos", um livro para ajudar na passagem segura da pessoa morta para o mundo espiritual. Não se sabe neste momento se os outros dez pedaços de papiro têm uma conexão direta com o Livro de Abraão.

Jay M. Todd, "Egyptian Papyri Rediscovered," Improvement Era (the official Church magazine at the time) (January 1968) off-site

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Os fragmentos de papiros de Joseph Smith (JSP) contém um texto funerário egípcio. Este texto não tem nada a ver com Abraão.

• O que está contido nos fragmentos existentes do JSP?
• Alguns têm insistido que a Igreja tentou esconder esse fato e que só foi divulgado depois que não egiptólogos não membros da Igreja examinaram os papiros.

A Igreja anunciou que os fragmentos continham um texto funerário na revista Improvement Era de janeiro 1968 (a antecessora de atual revista Ensign). Dos 11 fragmentos, um fragmento tem Fac-símile 1 e os outros 10 fragmentos são textos funerários que a Igreja reivindicava desde o momento em que os papiros foram redescobertos. Não há nenhuma evidência de que a Igreja tenha afirmado que qualquer um dos 10 fragmentos restantes contenham textos que estejam contidos no Livro de Abraão.

Críticos não estão nos dizendo nada de novo quando dramaticamente "anunciam" que o JSP contém documentos funerários egípcios. A Igreja divulgou esta informação o mais amplamente possível desde o início.

Jay M. Todd, "Egyptian Papyri Rediscovered," The Improvement Era, (Janeiro 1968)

Talvez nenhuma descoberta na memória recente espera despertar tanto interesse generalizado no evangelho restaurado como a recente descoberta de alguns papiros egípcios, um dos quais é conhecido por ter sido usado pelo profeta Joseph Smith na produção do Livro de Abraão.

Os papiros, que se pensava terem sido queimados no incêndio de Chicago em 1871, foram apresentados à Igreja em 27 de novembro de 1967, em Nova York pelo Metropolitan Museum of Art, mais de um ano após o Dr. Aziz S. Atiya, ex-diretor da University of Utah's Middle East Center, ter feito sua descoberta surpreendente enquanto pesquisava através da coleta de papiros do museu de Nova York.
Incluído na coleção de 11 manuscritos, há um identificado como o documento original do qual Joseph Smith obteve o Fac-símile 1, que prefacia o Livro de Abraão, na Pérola de Grande Valor. Acompanhando os manuscritos, foi uma carta datada de 26 de maio de 1856, assinada por Emma Smith Bidamon, viúva do Profeta Joseph Smith, e seu filho, Joseph Smith, atestando que o papiro havia sido propriedade do Profeta.

Alguns dos pedaços de papiro aparentemente incluem hieróglifos convencionais (inscrições sagradas que se assemelham à imagem-desenho) e hierática (uma versão abreviada cursiva dos hieróglifos) textos funerários egípcios que eram comumente enterrados com múmias egípcias. Muitas vezes, os textos funerários continham trechos do "Livro dos Mortos", um livro para ajudar na passagem segura da pessoa morta para o mundo espiritual. Não se sabe neste momento se os outros dez pedaços de papiros tem conexão direta com o Livro de Abraão.

(Clique aqui para obter o artigo completo (Inglês))

Perguntas e respostas detalhadas

A igreja foi franca ao identificar o papiro redescoberto antes de seu exame por egiptólogos não associados a Igreja? De fato foi, como a edição de Janeiro de 1968 da revista oficial da Igreja Improvement Era demonstra.

Linha do Tempo

Cover of the January 1968 issue of the Improvement Era, the Church's official magazine of the time. Note the color photograph of the recovered Facsimile 1.

Uma revisão da linha do tempo dos papiros demonstra que a Igreja rapidamente divulgou a natureza da JSP na revista oficial da época, Improvement Era.

Havia 11 fragmentos descobertos e dados à igreja. A Igreja foi muito rápida na divulgação de tais informações para os membros e para o mundo.

27 de novembro de 1967

A Igreja recebe os papiros.

10–11 de dezembro de 1967

Data limite para envio de material para edição de janeiro de 1968 da revista Improvement Era.

26–31 de dezembro de 1967

Edição de janeiro de 1968 da revista Improvement Era enviada aos assinantes.[1]

Fevereiro de 1968

Outro fragmento foi descoberto nos arquivos dos historiadores da Igreja e tornado público na edição de fevereiro de 1968 da revista Improvement Era.

História da Publicação

Quando os papiros foram redescobertos no Metropolitan Museum of Art de Nova York e doados à Igreja em 27 de novembro de 1967, a Igreja publicou imediatamente um artigo em sua revista oficial menos de dois meses depois. Um artigo de acompanhamento de um fragmento de papiro adicional foi publicado no mês seguinte com fotos:

• Jay M. Todd, "Egyptian Papyri Rediscovered," Improvement Era (January 1968), 12–16. off-site
• Jay M. Todd, "New Light on Joseph Smith's Egyptian Papyri: Additional Fragment Disclosed," Improvement Era (February 1968), 40. off-site
• Jay M. Todd, "Background of the Church Historian's Fragment," Improvement Era (February 1968), 40A–40I. off-site

O estudioso SUD Hugh Nibley iniciou uma série de artigos na edição de Janeiro de 1968 que foi publicada durante meses. Nibley não hesitou em explicar o que estava nos papiros em posse da Igreja. Em agosto de 1968, ele repetidamente enfatizou que a maior parte do texto foi o Livro Egípcio dos Mortos:

• "...os textos dos 'Papiros de Joseph Smith' identificaram-se como pertencentes ao Livro dos Mortos"(p. 55)
• "...A maior parte dos Papiros de Joseph Smith, em posse da Igreja, consistem em fragmentos do Livro Egípcio dos Mortos. Os fragmentos foram recentemente traduzidos e discutidos por ninguém menos que o erudito professor John A. Wilson." (p 57.)
• "...Estes pontos podem ser ilustrados pela seção mais facilmente reconhecida dos Papiros de Joseph Smith, ou seja, o fragmento com a imagem de uma andorinha, Capítulo 86 do Livro dos Mortos..." (p 57.)
• "..nós podemos pegar a foto mais conhecida do Livro dos Mortos, a conhecida cena do julgamento ou 'Psychostasy', um bom exemplo do que é encontrado entre os papiros de Joseph Smith."(p 59.)

Para que o leitor não perca esta afirmação em letras pequenas, ela foi reimpressa em letras grandes e negrito em duas páginas:

• "As maiores partes dos ... papiros em posse da Igreja consistem em fragmentos do Livro Egípcio dos Mortos..." (pp. 56-57) See image (680 KB).

O que foi anunciado?

A Improvement Era descreveu os papiros, mas nunca alegou que eles representavam a fonte para o Livro de Abraão, a não ser o original do Facsimile 1:

Talvez nenhuma descoberta na memória recente seja esperada para despertar tanto interesse generalizado no evangelho restaurado como a recente descoberta de alguns papiros egípcios, um dos quais é conhecido por ter sido usado pelo profeta Joseph Smith ao produzir o Livro de Abraão.

Os papiros, que se pensava terem sido queimados no incêndio de Chicago de 1871, foram apresentados à Igreja em 27 de novembro de 1967, em Nova York pelo Metropolitan Museum of Art, mais de um ano após o Dr. Aziz S. Atiya, ex-diretor da University of Utah's Middle East Center, ter feito sua descoberta surpreendente enquanto pesquisava através da coleção de papiros do museu de Nova York.

Incluídos na coleção de 11 manuscritos, há um identificado como o documento original do qual Joseph Smith obteve o Fac-símile 1, que prefacia o Livro de Abraão, na Pérola de Grande Valor. Acompanhando os manuscritos, foi uma carta datada de 26 de maio de 1856, assinada por Emma Smith Bidamon, viúva do Profeta Joseph Smith, e seu filho, Joseph Smith, atestando que o papiro havia sido propriedade do Profeta.

Alguns dos pedaços de papiro aparentemente incluem hieróglifos convencionais (inscrições sagradas que se assemelham à imagem-desenho) e hierática (uma versão abreviada cursiva dos hieróglifos) textos funerários egípcios que eram comumente enterrados com múmias egípcias. Muitas vezes, os textos funerários continham trechos do "Livro dos Mortos", um livro para ajudar na passagem segura da pessoa morta para o mundo espiritual. Não se sabe neste momento se os outros dez pedaços de papiros tem uma conexão direta com o Livro de Abraão.

The Church's official magazine did not hide Nibley's conclusion about the papyrus fragments rediscovered in 1968.

Legenda da foto: A Revista oficial da Igreja não escondeu a conclusão de Nibley sobre os fragmentos de papiro redescoberto em 1968.

Nibley fornece mais informações

Além de fotografias de papiros e uma discussão sobre a sua origem, a Improvement Era começou uma série contínua de artigos do estudioso SUD Hugh Nibley em Janeiro de 1968. Os materiais de Nibley não fizeram nada para esconder o fato de que os JSP eram do Livro Egípcio dos Mortos. [4] Em agosto de 1968, ele repetidamente enfatizou que a maior parte do texto foi o Livro Egípcio dos Mortos:

• "...os textos dos 'Papiros de Joseph Smith' identificaram-se como pertencentes ao Livro dos Mortos"(p. 55)
• "...A maior parte dos Papiros de Joseph Smith, em posse da Igreja, consistem em fragmentos do Livro Egípcio dos Mortos. Os fragmentos foram recentemente traduzidos e discutidos por ninguém menos que o erudito professor John A. Wilson." (p 57.)
• "...Estes pontos podem ser ilustrados pela seção mais facilmente reconhecida dos Papiros de Joseph Smith, ou seja, o fragmento com a imagem de uma andorinha, Capítulo 86 do Livro dos Mortos..." (p 57.)
• "..nós podemos pegar a foto mais conhecida do Livro dos Mortos, a conhecida cena do julgamento ou 'Psychostasy', um bom exemplo do que é encontrado entre os papiros de Joseph Smith."(p 59.)

Para que o leitor não perca esta afirmação em letras pequenas, ela foi reimpressa em letras grandes e negrito em duas páginas:

• "As maiores partes dos ... papiros em posse da Igreja consistem em fragmentos do Livro Egípcio dos Mortos..." (pp. 56-57) See image (680 KB).