O Livro de Mórmon/Acusações de Plágio/A Confissão de Westminster

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Did Joseph Smith derive Alma Chapter 40 from the Presbyterian document The Westminster Confession?



Pergunta: Foi o conteúdo da Alma capítulo 40 derivado de um documento Presbyterian chamado A Confissão de Westminster ?

Se Joseph estivesse tentando plagiar A Confissão de Westminster (The Westminster Confession), ele devia ter tomado o caminho mais fácil de duplicar frases inteiras ou mesmo parágrafos, na maneira em que os críticos o acusam de ter feito com passagens de Isaías

Quando se considera o curto período de tempo em que a produção do Livro de Mórmon foi concluída, não é razoável acreditar que tal método detalhado e difícil de gerar texto foi um elemento no processo, mesmo que não se creia na origem divina do livro. Se Joseph estivesse tentando plagiar A Confissão de Westminster, ele devia ter tomado o caminho mais fácil de duplicar frases inteiras ou mesmo parágrafos, na maneira em que os críticos o acusam de ter feito com passagens de Isaías. Por que Joseph "plagiaria" uma fonte bem conhecida como a Bíblia de forma tão precisa, ainda passar por um processo potencialmente lento e difícil de extrair frases e ideias de uma fonte menos conhecida, a fim de produzir alguns versos em um único livro no Livro de Mórmon?

Os críticos sempre podem encontrar "fonte material" para o Livro de Mórmon se extraírem pequenas frases suficientes de seus supostos documentos de origem. Uma vez que tanto o Livro de Mórmon e A Confissão de Westminster são documentos religiosos, é razoável esperar que as palavras e frases sejam semelhantes.

Os críticos querem nos fazer acreditar que Joseph Smith leu os dois primeiros versículos do capítulo 32 da Confissão de Westminster e em seguida produziu Alma 40:11, 13, 14 e 20

Os críticos querem nos fazer acreditar que Joseph Smith leu os dois primeiros versículos do capítulo 32 da Confissão de Westminster e em seguida produziu Alma 40:11, 13, 14 e 20. Além dos versos citados, é indicado pelos críticos que há muito mais material que mostra uma relação entre os dois textos. A seguir, uma comparação dos versos mostrados em Alma 40 e A Confissão de Westminster, capítulo 32: 1-2 como eles são apresentados e organizados pelos críticos:

Alma 40:11, 12, 13, 14 e 20 A Confissão de Westminster, Capítulo 32 Versos 1-2
“...ao estado da alma entre a morte e a ressurreição...” (Livro de Mórmon, Alma 40:11) "... the State of Men after Death, and of the Resurrection..." (A Confissão de Westminster, cap. 32, Título)
“...o espírito... é levado de volta para aquele Deus que lhes deu vida...”" (Alma 40:11) “...as suas almas... voltam imediatamente para Deus que as deu...” (Confissão de Westminster 32:1)
“...o espírito daqueles que são justos será recebido num estado de felicidade...” (Alma 40:12) “...As almas dos justos... são recebidas no mais alto dos céus...” (Confissão de Westminster 32:1)
“...o espírito dos iníquos... serão atirados nas trevas exteriores...” (Alma 40:13) “...as almas dos ímpios são lançadas no inferno... em trevas espessas” (Confissão de Westminster 32:1)
“...Portanto permanecem nesse estado... até a hora de sua ressurreição...”(Alma 40:14) “...as almas dos ímpios... ficarão... em trevas espessas, reservadas para o juízo do grande dia final...”(Confissão de Westminster 32:2)
“...a alma e o corpo dos justos serão reunidos...” (Alma 40:20) “...corpos... ficarão reunidos às suas almas...” (Confissão de Westminster 32:2)

Observe o uso cuidadoso e extenso das elipses, a fim de encadear várias frases curtas das duas fontes com o intuito de forçar uma semelhança. Quando dispostos desta maneira, as “semelhanças” parecem óbvias. No entanto, ao examinar o texto completo dos versos de ambos, vemos que é uma comparação distorcida (Frases que são reivindicados ser semelhante entre os dois textos são destacadas em negrito).


Alma 40:11, 12, 13, 14 e 20 A Confissão de Westminster, Capítulo 32 Versos 1-2
11 Ora, com relação ao estado da alma entre a morte e a ressurreição — eis que me foi dado saber por um anjo que o espírito de todos os homens, logo que deixa este corpo mortal, sim, o espírito de todos os homens, sejam eles bons ou maus, é levado de volta para aquele Deus que lhes deu vida.. (Alma 40:11)

12 E então acontecerá que o espírito daqueles que são justos será recebido num estado de felicidade, que é chamado paraíso, um estado de descanso, um estado de paz, onde descansará de todas as suas aflições e de todos os seus cuidados e tristezas.

13 E então acontecerá que o espírito dos iníquos, sim, aqueles que são maus — pois eis que eles não têm parte nem porção do Espírito do Senhor; pois eis que preferiram praticar o mal e não o bem; por conseguinte, o espírito do diabo entrou neles e apossou-se de seu corpo— e eles serão atirados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e lamentação e ranger de dentes; e isto em virtude de sua própria iniquidade, sendo levados cativos pela vontade do diabo.

14 Ora, este é o estado da alma dos iníquos, sim, em trevas, e num estado de espantosa e terrível expectativa da ardente indignação da ira de Deus sobre eles. Portanto permanecem nesse estado,, assim como os justos no paraíso até a hora de sua ressurreição.

15-19...

20 Ora, meu filho, não afirmo que a ressurreição deles ocorra na ressurreição de Cristo, mas eis que esta é a minha opinião — que a alma e o corpo dos justos serão reunidos, a alma e o corpo dos justos serão reunidos

CAPÍTULO XXXII. DO ESTADO DO HOMEM DEPOIS DA MORTE, E DA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

I. Os corpos dos homens, depois da morte, convertem-se em pó e vêm a corrupção; mas as suas almas (que nem morrem nem dormem), tendo uma substância imortal, voltam imediatamente para Deus que as deu. As almas dos justos, sendo então aperfeiçoadas na santidade, são recebidas no mais alto dos céus onde veem a face de Deus em luz e glória, esperando a plena redenção dos seus corpos; e as almas dos ímpios são lançadas no inferno, onde ficarão, em tormentos e em trevas espessas, reservadas para o juízo do grande dia final. Além destes dois lugares destinados às almas separadas de seus respectivos corpos as Escrituras não reconhecem nenhum outro lugar.


II. No último dia, os que estiverem vivos não morrerão, mas serão mudados; todos os mortos serão ressuscitados com os seus mesmos corpos e não outros, posto que com qualidades diferentes, e ficarão reunidos às suas almas para sempre. "

=Esta comparação forçada representa apenas cinco versos através de uma extensão de dez versos em um único capítulo de Alma, contra dois versos em A Confissão de Westminster.

É difícil de acreditar ou aceitar o processo complicado que Joseph Smith teria que passar a fim de produzir um texto completamente coerente em Alma 40 versículos 11-20, enquanto roubando seletivamente ideias e frases dos versículos destacados em “A Confissão de Westminster”. Além disso, não se deve ficar surpreso ao ver palavras como "alma", "espírito", "ímpios", "ressurreição" e "mortal" utilizado em dois textos religiosos.

Uma frase curta que poderia ser alegada ter sido copiada exatamente para o Livro de Mórmon de a “Confissão de Westminster” nos versos apresentados acima é: "Deus que o deu." No entanto, a mesma alegação poderia ser feita já que esta frase foi copiada de Eclesiastes 12: 7:

E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. (Eclesiastes 12:7) (grifo do autor)

Fazer uma comparação a este nível de desagregação de sentenças chega a ser um exercício de absurdidade.


Notas