Mormonismo e templos/Investidura/Maçonaria

Índice

Relação entre a Investidura e a Maçonaria

Nota importante: Os membros do FairMormon levam seus convênios do templo a sério. Consideramos os ensinamentos do templo sagrados, e não discutimos suas especificidades em um fórum público.

Pergunta: O que as críticas estão associados com o ritual do templo e sua relação com a Maçonaria?

Críticos d'A Igreja SUD muitas vezes apontam para semelhanças entre os rituais da Maçonaria e as Investiduras no templo SUD

Críticos d'A Igreja SUD muitas vezes apontam para semelhanças entre os rituais da Maçonaria e as Investiduras no templo SUD e afirmam que, desde que Joseph Smith foi iniciado como maçom em Nauvoo, Illinois, pouco antes de introduzir a investidura completa aos Santos (ao contrário da investidura parcial dada no templo de Kirtland), ele deve ter incorporado elementos dos ritos maçônicos à sua própria cerimônia. Implícita a essa acusação está a ideia de que o ritual de Joseph Smith não lhe tenha sido revelado por Deus e, portanto, não seja uma restauração legítima das ordenanças dos israelitas antigos e dos primeiros cristãos.

Vale notar que esses críticos são também muitas vezes críticos da Maçonaria e, portanto, tentam imputar culpa por associação.

Embora seja verdade que parte da investidura tenha sido dedicada e introduzida nas semanas que seguiram a iniciação de Joseph Smith

Embora seja verdade que parte da investidura tenha sido dedicada e introduzida nas semanas que seguiram a iniciação de Joseph Smith como um Mestre Maçom, esse fato simplifica consideravelmente a questão. A investidura e outras partes da adoração no templo SUD foram desenvolvidas lentamente ao longo de um período de anos. Não aconteceu de repente. Os críticos de Joseph Smith querem rotulá-lo como um ladrão intelectual, alegando que ele tenha roubado alguns elementos dos rituais maçons, a fim de criar a cerimônia de investidura na era do Templo de Nauvoo. Os maiores obstáculos a essa teoria são:

  1. Joseph Smith afirmou receber revelação direta de Deus sobre a investidura, na era de Nauvoo,
  2. Joseph Smith conhecia muito sobre a cerimônia de investidura na era de Nauvoo, bem antes do período de Nauvoo — e, portanto, muito antes de sua entrada na fraternidade maçônica, e
  3. A cerimônia de investidura na era do Templo de Nauvoo possui vários paralelos idênticos às cerimônias de iniciação dos israelitas antigos e dos primeiros reis e sacerdotes cristãos — paralelos que não podem ser encontrados entre os maçons.

Além disso, contemporâneos de Joseph viram claramente os paralelos à Maçonaria, e ainda assim ninguém o acusou de apropriação indevida.

Para se entender essa questão, alguns fatos precisam ser compreendidos:

  1. Joseph Smith Jr. foi iniciado como maçom em Nauvoo, Illinois em 15 e 16 de março de 1842; seu irmão Hyrum e (possivelmente) seu pai Joseph Sr. eram maçons antes da organização da Igreja em abril de 1830.
  2. Alguns dos primeiros líderes da Igreja eram maçons antes da organização da Igreja, enquanto muitos outros foram iniciados na instituição maçônica depois que o Profeta o foi, em 1842.
  3. A Maçonaria era uma instituição social bem conhecida na América em meados do século XIX.
  4. Há semelhanças entre os rituais da Maçonaria e da investidura do templo Mórmon. Essas semelhanças giram em torno de:
uso de um drama no ritual — a história de Hiram Abiff é usada pelos maçons, enquanto a investidura SUD usa a história de Adão e Eva e a criação (as versões SUD têm paralelos com a adoração no templo dos israelitas antigos).
algumas ações semelhantes com as mãos durante os rituais (as versões SUD tendo paralelos distintos à adoração no templo dos israelitas antigos e ao uso entre os primeiros cristãos).

O simbolista F. L. Brink sugeriu que Joseph Smith tenha fornecido com êxito uma " simbologia inovadora e intrincada" bem adequada às necessidades psíquicas de seus seguidores. [1]


Pergunta: Quando Joseph Smith demonstrar conhecimento dos elementos do ritual investidura?

Cronologia das Revelações da Investidura

Os críticos têm observado que a iniciação de Joseph na Maçonaria (15-16 de março de 1842) antecede sua introdução da investidura completa do templo entre os Santos (4 de maio de 1842). Assim, afirmam que a Maçonaria era um elemento necessário para a “revelação” criada por Joseph das cerimônias do Templo da era de Nauvoo.

Mas um autor SUD chama a atenção para o fato de que há muito mais na história da restauração da investidura do que os críticos da Igreja estão dispostos a admitir

Há muitas evidências disponíveis de que Joseph Smith tinha um conhecimento detalhado das cerimônias do Templo de Nauvoo muito antes de ele as introduzir, em maio de 1842, e muito antes de ele entrar em um salão maçônico... Enquanto Joseph Smith traduzia o livro de Abraão, a partir de papiros egípcios, ele escreveu uma série de explicações curtas para três das ilustrações que acompanhavam sua tradução. O Profeta observou que no fac-símile 2, as figuras 3 e 7 estavam relacionadas de alguma maneira às "importantes palavras-chave do Santo Sacerdócio" e "o sinal do Espírito Santo." Ao chegar na figura 8, ele explicou que essa área no desenho egípcio continha "escritos que não podem ser revelados ao mundo; mas que se encontram no Templo Santo de Deus."...

Outros escritores têm utilizado o material do fac-símile 2 para aguçar o argumento cronológico contra Joseph Smith. O fac-símile 2 e suas explicações relacionadas ao templo foram impressos primeiramente na edição de 15 de março de 1842 do jornal Times and Seasons, no mesmo dia que o Profeta recebeu o primeiro de três ritos de iniciação maçônica. Os Santos dos Últimos Dias tradicionalmente têm argumentado que essa edição do jornal foi publicada durante o dia, enquanto a iniciação maçônica do Profeta não ocorreu até aquela noite. Assim, Joseph Smith deveria ter conhecimento do templo antes que tivesse conhecimento maçônico. Mas críticos apontam que a edição de 15 de março do jornal não foi realmente publicada até 19 de março, vários dias após o profeta testemunhar as cerimônias maçônicas.

É neste momento que a terminologia se torna crucial. Alguns afirmam que as frases empregadas por Joseph Smith nas explicações do fac-símile 2 são maçônicas, e que não foram citadas até vários dias após sua iniciação maçônica que Joseph Smith "primeiro falou sobre 'algumas palavras-chave e sinais pertencentes ao sacerdócio'." Esses críticos assumem que os termos são necessariamente "maçônicos", no entanto, deve-se lembrar que os ritos da Maçonaria são pouco mais que ‘bagagem emprestada’. Mas então, o que dizer sobre a cronologia supostamente incriminadora desses incidentes? Esse é precisamente o ponto em que toda a argumentação cai por terra. Em 5 de maio de 1841 William Appleby fez uma visita a Joseph Smith, que leu para ele a revelação sobre as ordenanças do templo, agora identificada como Doutrina e Convênios 124, que foi recebida em 19 de janeiro de 1841. Depois de os dois homens terem discutido sobre batismo pelos mortos, o profeta pegou sua coleção de manuscritos em papiros egípcios e, enquanto exibia o fac-símile 2, explicou a Appleby que parte do desenho estava relacionada ao "Senhor revelando as importantes palavras-chave do Santo Sacerdócio, como reveladas a Adão no Jardim do Éden, e também a Sete, Noé, Melquisedeque, Abraão e a todos a quem o Sacerdócio foi revelado".

A anotação de Appleby encontra-se em seu diário, registrada em 5 de maio de 1841, pouco menos de um ano antes da iniciação de Joseph na loja maçônica em Nauvoo. [2] Há muito mais evidências históricas de que o Profeta Joseph Smith sabia sobre o ritual da investidura, a fraseologia, as vestimentas e a teologia da era de Nauvoo, bem antes de ter se tornado um maçom.

Como evidência desse fato encontramos que, logo após sua iniciação na Maçonaria, Joseph Smith já explicava coisas aos maçons que eles próprios não compreendiam. De acordo com uma testemunha:

"O Profeta explicou muitas coisas sobre os ritos que nem mesmo os maçons fingem entender, mas que ele as tornou mais claras e belas." [3]


Pergunta: Por que Joseph Smith incorporar elementos maçônicos para o ritual templo?

Dois Aspectos da Adoração no Templo: O ensinar da investidura, eo apresentação da investidura

Para entender a relação entre a investidura do templo e a Maçonaria, vale considerar a experiência do templo. No templo, os participantes são confrontados com um ritual de forma completamente diferente da adoração SUD fora daquele local. Na opinião de alguns indivíduos a investidura do templo é composta de duas partes:

  1. Os ensinamentos da investidura, ou seja, as doutrinas ensinadas e os convênios feitos com Deus.
  2. O método da apresentação da investidura, ou a própria mecânica do "ritual".

É na apresentação do ritual dos ensinamentos e convênios da investidura que as semelhanças entre a adoração no templo SUD e a Maçonaria são mais aparentes. A questão é: por que seria este o caso?

O Desafio de Joseph

É a opinião de algumas pessoas que, ao desenvolver a investidura, Joseph Smith enfrentou um problema. Ele desejava comunicar, de forma clara e eficaz, algumas ideias religiosas diferentes (e, em alguns casos, complexas). Essas ideias incluíam conceitos abstratos como:

  • a natureza da criação (matéria sendo organizada, e não sendo criada a partir do nada)
  • a relação da humanidade com Deus e entre si
  • o casamento eterno e a exaltação na vida após a morte

A teoria é que Joseph precisava comunicar essas ideias a uma população diversificada; alguns com formação educacional limitada, muitos dos quais eram imigrantes; vários com uma compreensão modesta do idioma inglês; todos possuindo diferentes níveis de maturidade intelectual e espiritual — mas que precisavam ser instruídos através da mesma cerimônia.

Ritual e repetição são importantes ferramentas de ensino

A brevíssima experiência de Joseph Smith com a Maçonaria antes da introdução da investidura SUD completa pode tê-lo lembrado do poder da instrução por meio do ritual e da repetição. Algumas pessoas acreditam que Joseph pode ter-se valido das ferramentas maçônicas como instrumentos de ensino para as doutrinas e convênios da investidura durante a era de Nauvoo. Outras pessoas são da opinião de que, uma vez que esses elementos estavam presentes anteriormente na adoração do Templo de Kirtland, eles não foram 'emprestados' de maneira nenhuma pelo Profeta.

Independentemente disso, o uso de símbolos era característico da era de Joseph Smith; não era algo exclusivo dele ou da Maçonaria

Símbolos em edifícios, na literatura, estampados em produtos manufaturados etc. não eram somente comuns entre os mórmons ou os maçons, mas em toda a sociedade americana em meados do século XIX (até mesmo uma inspeção superficial em livros, cartazes, edifícios e fotos da época revelará isso). Portanto, supondo que [Joseph] Smith tenha sentido a necessidade de comunicar princípios específicos a seus Santos, ele pode naturalmente ter desenvolvido um conjunto de símbolos de fácil compreensão, como já eram de uso familiar a sua volta. [4]


Pergunta: Por que é confidencialidade associada com as ordenanças do templo?

A cerimônia do templo mórmon era (e é) considerada sagrada. Como tal, não era para ser exposta à exibição ou discussão de estranhos

Joseph Smith era da opinião que alguns dos Santos não eram bons em guardar confidências religiosas:

A razão pela qual não temos os segredos do Senhor revelados a nós, é porque nós não os guardamos, mas os revelamos; nós não guardamos nossos próprios segredos, mas revelamos nossas dificuldades ao mundo, até mesmo aos nossos inimigos, então como guardaríamos os segredos do Senhor? Eu sei guardar um segredo até o dia do Juízo Final. [5]

Alguns dos primeiros líderes da Igreja apontam que um dos objetivos da Maçonaria era ensinar seus adeptos o respeito às promessas de confidencialidade [6] Por exemplo,

  • Joseph Smith: "O segredo da Maçonaria é guardar um segredo." [7]
  • Brigham Young: "A parte principal da Maçonaria é guardar um segredo." [8]

Esse princípio institucionalizado da Maçonaria era uma qualidade que seria necessária aos Santos incorporar em suas vidas, uma vez que recebessem sua investidura, porque certos elementos do ritual do templo eram considerados muito sagrados e não deveriam ser divulgados aos não iniciados. Essa pode ser a chave para entender por que o Profeta encorajou muitos dos Santos da era de Nauvoo a unirem-se à irmandade maçônica.


Pergunta: Como é que os objetivos da Maçonaria comparar com os do santo dos últimos dias investidura?

The goals of Masonry and the LDS endowment are not the same

É interessante notar que algumas das semelhanças entre a investidura e a Maçonaria, destacadas pelos críticos da Igreja, são apenas superficiais. Por exemplo, os críticos geralmente se concentram no uso comum de elementos arquitetônicos no Templo de Salt Lake e na Maçonaria, embora a investidura não faça referência alguma a tais elementos. Em quase todos os casos, formas simbólicas compartilhadas têm significados diferentes e, portanto, não devem ser vistas como paralelos exatos.

Deve-se também ressaltar que os objetivos da Maçonaria e a investidura SUD não são os mesmos. Ambos ensinam verdades importantes, mas as verdades que ensinam são diferentes. A Maçonaria ensina sobre a relação entre o homem e seus semelhantes e não oferece qualquer meio de salvação; ou seja, não é uma religião. A investidura do templo, por outro lado, ensina sobre a relação entre o homem e Deus, e os Santos dos Últimos Dias a consideram essencial para a exaltação no mundo vindouro.

Predefinição:Vea também


Pergunta: De onde os Santos dos Últimos Dias do século XIX acreditam que a Maçonaria veio?

Era uma crença do século XIX, comum de ambos, Mórmons e Maçons que a Maçonaria teve suas origens no Templo de Salomão

Os Santos da era de Joseph Smith aceitavam a crença, comum à época, que a Maçonaria teria surgido do Templo de Salomão. Assim, Brigham Young e Heber C. Kimball entendiam que a Maçonaria seria uma forma corrompida de um rito puro do templo antigo. [9] Um autor mais tarde escreveu que a Maçonaria, como uma "instituição originada há muitos séculos, é apenas um sacerdócio corrompido, roubado dos Templos do Altíssimo." [10]

Era uma crença do século XIX, comum de ambos, Mórmons e Maçons que a Maçonaria teve suas origens no Templo de Salomão. Alguns maçons se apegam a este ponto de vista, ainda hoje. Uma opinião, como se verificou, que não foi apoiada pela evidência histórica, sendo assim só uma opinião. Ao estudar a relação entre o Mormonismo e da ordem fraternal conhecida como a Maçonaria, é importante reconhecer e compreender a perspectiva expressa pelo Santos dos Últimos Dias do século XIX. Abaixo estão sete exemplos do que alguns mórmons pensavam sobre de onde os ritos e os ensinamentos dos maçons vieram (algumas dessas pessoas também eram maçons). Observe que algumas dessas citações pretendem refletir a visão do profeta Joseph Smith sobre o assunto.


Visão dos Primeiros Santos

Joseph Fielding escreveu durante o período de Nauvoo:

Muitos se uniram à instituição maçônica. Isso parece ter sido um trampolim ou preparação para algo mais, a verdadeira origem da Maçonaria. Isto eu também já vi, e me alegro neste fato... tenho prova suficiente de que Joseph não caiu. Eu o vi após ter dado, como disse antes, a origem da Maçonaria.[11]

Heber C. Kimball escreveu acerca da investidura:

Temos recebido algumas coisas preciosas, por meio do Profeta, sobre o sacerdócio, que causaria alegria a nossas almas. Não lhes posso dar em papel, pois não devem ser escritas, portanto vocês devem vir e recebê-las por si mesmos... Há uma semelhança do sacerdócio na Maçonaria. Irmão Joseph diz que a Maçonaria tem suas origens no sacerdócio, mas tornou-se adulterada. Entretanto, muitas coisas são perfeitas. [12]

Portanto, para os contemporâneos de Joseph, havia muito mais na investidura do templo SUD do que uma Maçonaria requentada. Nenhum dos amigos de Joseph reclamou que ele houvesse simplesmente adaptado o ritual maçônico à seus próprios interesses. Em vez disso, eles estavam cientes dos elementos rituais comuns, mas compreendiam que Joseph havia restaurado algo que era tanto ritualmente como teologicamente antigo, e dado por Deus.

Primeiros líderes da Igreja acredita que a Maçonaria eram as investiduras apóstatas

  • Willard Richards (16 de Março 1842): "A Maçonaria teve sua origem no Sacerdócio. Uma dica para o sábio é suficiente."[13]
  • Heber C. Kimball (17 de junho de 1842): "Há uma semelhança de sacerdócio na Maçonaria. Irmão Joseph [Smith] diz que a Maçonaria foi tirada do sacerdócio ". [14]
  • Benjamin F. Johnson (1843): Joseph Smith "me disse que a Maçonaria, como no presente, eram as investiduras apóstatas, assim como as seitas eram a religião apóstata."[15]
  • Joseph Fielding (dezembro 1843): As ordenanças do templo mórmon são "a verdadeira origem da Maçonaria". [16]
  • Os Santos, em Salt Lake City (1849-1850): "A Maçonaria era originalmente da igreja, e uma das suas instituições favorecidas, para avançar os membros em suas funções espirituais. Mas seus propósitos tornaram-se corrompidos."[17]
  • Heber C. Kimball (09 de novembro de 1858): "A Maçonaria de hoje veio da apostasia. . . . Eles têm agora e, em seguida, uma coisa que é correto, mas nós temos a coisa real. "[18]
  • Autoridades da Igreja (1842-1873): "Os líderes mórmons têm sempre afirmado que a Maçonaria era a. . . representação degenerada da ordem do verdadeiro sacerdócio."[19]


Notas

  1. T. L. Brink, "The Rise of Mormonism: A Case Study in the Symbology of Frontier America," International Journal of Symbology 6/3 (1975): 4; cited in Allen D. Roberts, "Where are the All-Seeing Eyes?," Sunstone 4 no. (Issue #15) (May 1979), 26. off-site off-site
  2. William I. Appleby Journal, 5 May 1841, MS 1401 1, LDS Church Archives, Salt Lake City, Utah.
  3. Horace H. Cummings, "True Stories from My Journal," The Instructor 64 no. 8 (August 1929), 441.; cited in Matthew B. Brown, "Of Your Own Selves Shall Men Arise, Review of The Mysteries of Godliness: A History of Mormon Temple Worship by David John Buerger," FARMS Review of Books 10/1 (1998): 97–131. off-site PDF link
  4. Allen D. Roberts, "Where are the All-Seeing Eyes?," Sunstone 4 no. (Issue #5) (May 1979), 26. off-site off-site(emphasis added)
  5. Joseph Smith, Jr., Teachings of the Prophet Joseph Smith, selected by Joseph Fielding Smith, (Salt Lake City: Deseret Book Company, 1976), 194–195, (19 December 1841). ISBN 087579243X. off-site Direct off-site; see also History of The Church, 4:478–479. BYU Studies link
  6. Ver nota de rodapé 20 do Matthew B. Brown, "Of Your Own Selves Shall Men Arise, Review of The Mysteries of Godliness: A History of Mormon Temple Worship by David John Buerger," FARMS Review of Books 10/1 (1998): 97–131. off-site PDF link
  7. Joseph Smith, Jr., Teachings of the Prophet Joseph Smith, selected by Joseph Fielding Smith, (Salt Lake City: Deseret Book Company, 1976), 329. ISBN 087579243X. off-site{15 October 1843)
  8. Wilford Woodruff, Wilford Woodruff’s Journal, 9 vols., ed., Scott G. Kenny (Salt Lake City: Signature Books, 1985), 5:418, (22 January 1860, spelling standardized). ISBN 0941214133.
  9. Ver nota de rodapé 30, Matthew B. Brown, "Of Your Own Selves Shall Men Arise, Review of The Mysteries of Godliness: A History of Mormon Temple Worship by David John Buerger," FARMS Review of Books 10/1 (1998): 97–131. off-site PDF link
  10. H. Belnap, "A Mysterious Preacher," The Instructor 21 no. ? (15 March 1886), 91.; cited in Matthew B. Brown, "Of Your Own Selves Shall Men Arise, Review of The Mysteries of Godliness: A History of Mormon Temple Worship by David John Buerger," FARMS Review of Books 10/1 (1998): 97–131. off-site PDF link
  11. Andrew F. Ehat, "'They Might Have Known That He Was Not a Fallen Prophet'—The Nauvoo Journal of Joseph Fielding," Brigham Young University Studies 19 no. 2 (1979), 145, 147, spelling and punctuation standardized.
  12. Heber C. Kimball to Parley P. Pratt, 17 June 1842, Parley P. Pratt Papers, LDS Church Archives, Salt Lake City, Utah, spelling and punctuation standardized.
  13. Letter, 7–25 March 1842, Willard Richards to Levi Richards, published in Joseph Grant Stevenson, ed., Richards Family History (Provo, UT: Stevenson’s Genealogical Center, 1991), 3:90.
  14. Stanley B. Kimball, Heber C. Kimball: Mormon Patriarch and Pioneer (Urbana, IL: University of Illinois Press, 1981), 85.
  15. Benjamin F. Johnson, My Life’s Review (Heber City, UT: Archive Publishers, 2001), 113.
  16. Brigham Young University Studies, vol. 19, no. 2, Winter 1979, 145; hereafter cited as BYUS.
  17. John W. Gunnison, The Mormons, or Latter-day Saints, in the Valley of the Great Salt Lake (Philadelphia: Lippincott and Company, 1856), 59.
  18. BYUS, vol. 15, no. 4, Summer 1975, 458.
  19. Thomas B. H. Stenhouse, The Rocky Mountain Saints (New York: D. Appleton and Company, 1873), 698.