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Ouvimos o Presidente Brigham Young afirmar que o Profeta, antes de sua morte, havia falado com ele sobre traduzir as escrituras mais uma vez e aperfeiçoá-la com relação aos pontos de doutrina sobre os quais o Senhor o havia impedido de dar com clareza e plenitude na época da qual escrevemos.
—George Q. Cannon, The Life of Joseph Smith (Salt Lake City: Juvenile Instructor Office, 1888), 142.
Não se sabe ao certo se Joseph Smith completou ou não suas revisões da Bíblia.
A importância da TJS é encontrada nas revelações que vieram dela e nas importantes doutrinas que emergiram dela (especialmente na porção canonizada no Livro de Moisés). A TJS (ou versão inspirada) provavelmente é melhor vista como um tipo de comentário inspirado sobre a Bíblia feita por Joseph. Seu valor não consiste em fazer dela a nova escritura "oficial", mas nas ideias que Joseph fornece aos leitores e o que o próprio Joseph aprendeu durante o processo. Desta forma, ela nunca seria realmente concluída.
- No entanto, o fato de que Joseph estava arrecadando fundos para publicar o que chamamos de TJS sugere que ele acreditava que ela estava suficientemente avançada para ser publicada. - Joseph não via suas revisões da Bíblia como "de uma vez por todas" ou de qualquer forma única. A tradução podia ser aceitável para certos propósitos, mas ainda era sujeita a clarificação ou elaboração posteriores. - Não houve nenhuma tentativa de canonizar a TJS, na época ou agora.
Ainda mais importante é notar que a TSJ ou outras escrituras não são a fonte principal da doutrina SUD - ter um profeta vivo é o mais vital. Joseph aumentou sua capacidade profética por meio da produção da TSJ.
Dois pontos principais para manter em mente a respeito da "tradução" de Joseph Smith da Bíblia:
Primeiro, a TSJ não tenciona ser primária ou unicamente uma restauração textual. Estudiosos incontestavelmente ortodoxos SUD que focaram na TSJ (como Robert J. Matthews e Kent Jackson) são unânimes neste ponto. A suposição de que ela tenciona ser primaria ou unicamente uma restauração textual é o que leva a expectativas de que a TSJ e o Livro de Mórmon devem coincidir em todos os casos. Às vezes a TSJ não coincide nem consigo mesmo, como quando Joseph Smith traduziu a mesma passagem várias vezes de diferentes formas. Isto não diminui as noções de revelação, mas certamente desafia as suposições comuns sobre a natureza e a função da TSJ e da tradução do Livro de Mórmon.
Segundo, uma das principais tendências da TSJ é a harmonização. Você talvez tenha notado as diferenças nos ensinamentos de Jesus entre os diferentes evangelhos. Por exemplo, as declarações de Jesus sobre se o divórcio é permitido e em que condições diferem significativamente. Mateus oferece uma cláusula de exceção que Marcos e Lucas não mencionam, e isso tem complicado severamene a interpretação histórica da visão de Jesus sobre o divórcio.
A TSJ frequentemente faz mudanças que harmonizam um evangelho com outro, como é o caso do nosso exemplo. Enquanto um evangelho diz "não julgueis" (apesar de que isto possa não ser tão absoluto quanto parece ser) João 7:24 fala de Jesus ordenando que "julgueis com julgamento justo". A mudança na TSJ harmoniza os dois evangelhos fazendo Mateus concordar com João. Se de fato "há uma diferença bem real entre ordenar que "julgueis justamente" e que "não julgueis", este é um problema inerentemente presente nos diferentes relatos dos Evangelhos, o que a TSJ resolve de maneira bem peculiar.
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